A internet está em polvorosa, povoada por militantes lutando contra a campanha presidencial de Jair Messias Bolsonaro (PSL), que também saíram às ruas para gritar aos quatro cantos um refrão composto por outros - lê-se: pelos concorrentes de Bolsonaro (leia sobre isso). Em contrapartida, milhares - ou milhões, se somadas todas as manifestações do final de semana passado (dias 29 e 30 de setembro) - foram às ruas em defesa do candidato que apoiam, e o resultado foi uma série de manifestações pacíficas e repletas de momentos imperdíveis.
A mídia, como sempre, buscou de toda e qualquer forma manipular o debate público e ressignificar a persona do inimigo que já está no imaginário coletivo. Nas redes sociais, grande quantidade das publicações foi desmascarando falsas imagens de manifestações a favor do Movimento Ele Não, e a outra parte foi apresentando a verdade sobre eles. A campanha, aderida por artistas como Madonna, Daniela Marcury e Anitta é mais um manifesto "inteligentinho" onde o sentido comum é canalizado para que a população incauta pense que a maioria deseja que Jair Bolsonaro não seja eleito presidente. Já o movimento #EleSim foi às ruas apoiar o candidato e demonstrar sua indignação com os inteligentinhos do Ele Não, estavam presentes Eduardo Bolsonaro - filho do candidato -, Janaina Paschoal e o Senador Magno Malta, apoiador e grande entusiasta do deputado presidenciável. Cidades pequenas também apresentaram manifestações, que apresentaram de uma forma mais ampla o perfil dos que participavam dos eventos, e sobre eles falaremos agora:
Vale ressaltar que o movimento Ele Sim apoia o candidato Jair Bolsonaro, enquanto os manifestantes do movimento Ele Não votarão em diversos candidatos ou sequer irão - ou podem - votar. O que deixa claro que não existe candidato no atual cenário político que seja mais forte e possua uma base de apoio maior do que Jair Bolsonaro. O sentimento anti petista é forte no país e Fernando Haddad (PT) mesmo adotando o discurso "Haddad é Lula" e alicerçando sua campanha na imagem do presidiário não possui força política suficiente para derrotar o povo que apoia o candidato do PSL ao cargo máximo da república. Toda essa avaliação leva a uma única percepção do atual cenário social que temos: a eleição de domingo (07 de outubro) não é uma eleição comum, mais parece um plebiscito sobre a aprovação ou não do povo brasileiro ao candidato de um partido nanico, que emplacou o maior número de candidatos às outras vagas que estão sendo disputadas neste pleito, desbancando os grandes como PT, MDB e PSDB. Postado originalmente em storia.me/umimperfeito |