A revista Veja publicou recentemente em sua capa uma matéria intitulada “A Ameaça Bolsonaro”, e outras publicações e mídias têm cada vez mais, apresentado o pensamento conservador e/ou liberal como uma piada, ou ameaça. "Jair Bolsonaro: a ameaça de 2018", matéria da Veja. “A Ameaça Bolsonaro”, não é apenas causada pelo discurso eufórico e muitas vezes reacionário do já conhecido deputado federal Jair Messias Bolsonaro – discurso esse, que muitas vezes está extremamente amparado na verdade -, mas sim a ameaça ideológica e de poder que essa figura representa. Ao contrário do que muitos pensam, de que política é dinheiro, a verdadeira natureza desta ciência é o poder, e é essa a maior das intimidações que o possível candidato à presidência do país impõe à esquerda e aos seguidores do pensamento marxista. Bolsonaro é a caricatura de um país cansado, em frangalhos, roubado e estuprado moralmente todos os dias por uma mídia aparelhada ao poder estatal e servil aos desígnios da ideologia socialista revolucionária. A figura, hoje intimidadora de Jair Bolsonaro, foi criada pela esquerda, que após chegar ao poder no país e se consolidar como a “ideologia oficial” do presidente da república e de muitos dos políticos destas terras tupiniquins, se acomodou, e mudou o norte de sua ideologia. No início da batalha para a tomada do poder, a esquerda brasileira se debruçava sobre a ideia marxista da luta de classes e da fomentação do ódio dos pobres para com os ricos, ou como denominam, do proletariado contra a burguesia. O que tem mudado em todo o mundo nos últimos tempos, onde o “novo proletariado” adotado maternamente pela esquerda, são as minorias – LGBTs, negros, mulheres “oprimidas”, menores indefesos, entre outros – é a tentativa de uma ideologia comprovadamente fracassada se assegurar como ideologia dominante e detentora do poder onipresente e onipotente. Pensadores, políticos e até cidadãos simples, que carreguem em sua personalidade traços marcantes do pensamento conservador são constantemente chamados por defensores destas ideologias como ameaça, o que realmente o são. O marxismo é uma ideologia essencialmente revolucionária e publicitária, e portanto, alguém declarar que é a favor deste pensamento, rotulado por eles de retrógrado, mas que apenas defende o respeito a valores fundantes para a sociedade – valores estes, que a esquerda se esforça para descontruir – é algo realmente ameaçador e intimatório, pois contraria os seus ideais revolucionários de quebra de paradigmas, de dogmas e de exclusão de valores morais e éticos.
O crescente aumento de Bolsonaro na intenção de voto para o próximo ano é algo que preocupa a esquerda e os meios de comunicação, sendo que os mass media imitam deliberadamente a imprensa norte-americana, que ao perceber a crescente ascensão do então candidato Dolnald Trump, se desdobrava para ridicularizar e estampar uma figura grotesca no republicano. O fato é que, nos Estados Unidos toda a mídia errou ao ridicularizá-lo e renegar que ele pudesse ser o futuro presidente daquela nação, e acabou por ser calada pelo voto popular que conferiu a ele a função maior daquele país. O maior temor da esquerda e consequentemente, dos meios de comunicação brasileiros ligados a ela, é que o fato se repita nestas Terras de Santa Cruz, o que seria com certeza, um marco para entrar para a história do Brasil, tão significante quanto o “dia do fico” – em que D. Pedro I se recusou a voltar à Portugal, em um ato de prefiguração da proclamação da independência -, dia este que poderia ser denominado – se acontecer – como o “dia do sai”, no qual o país iniciaria um longo, difícil e doloroso processo de desvinculação com o pensamento e o modus operandi marxista.
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